O advogado Victor Carvalho, que atua na defesa de José Clóvis Pezzin de Almeida, suspeito de tentativa de homicídio e de destruir o deck do restaurante oriental Haru, conversou com o repórter Arthur Garcia logo após o depoimento do suspeito na Delegacia de Delitos de Trânsito de Várzea Grande, na manhã desta terça-feira (27), e apresentou a versão da defesa sobre os fatos.

De acordo com o profissional, tudo começou após uma briga por vaga na fila do banheiro. “Aconteceu uma briga dentro do banheiro, mas teve um motivo: ele pediu pra passar à frente na fila do banheiro, porque estava muito apertado, e outra pessoa cedeu, só que outra pessoa achou ruim, e aí começou uma discussão dentro do estabelecimento, empurraram ele, começou uma briga”, começou a relatar.

O advogado afirma que a família estava presente no local, com o empresário. “Ele tava com a esposa, com a avó da esposa, com a tia, com a mãe. E aí ele foi se retirar do estabelecimento e os amigos desse menino que brigou com ele, começaram a bater nele lá na porta. Aí, ele ficou desesperado, as pessoas começaram a jogar coisas, ele escutou barulho, pensou que fosse tiro e ele saiu em desespero pra se defender”, seguiu na versão apresentada pela defesa.

Conforme apresentou o profissional, inicialmente a família acreditava, por conta dos barulhos, que o carro havia sido alvejado, mas a perícia não constatou nenhum tiro. Ele também afirma que a pessoa atingida pelo carro, que caiu ao chão é tia de José Clóvis, não prestou queixa e o caso não está sendo tratado oficialmente como tentativa de homicídio pela DHPP e segue sendo investigado apenas pela Delegacia de Delitos de Trânsito de Várzea Grande.

O advogado disse ainda que ele chegou a parar o carro após sair do local, para conferir como estavam os familiares, mas os envolvidos na confusão foram atrás dele e o agrediram novamente.